sábado, 29 de dezembro de 2007

Democracia, pseudo democracia...!

São dilemas que surgem nesta nossa vida com ares de social, democrático, virtual…, ‘to be or not to be…’, o que é uma certeza, são as palavras sábias, cogitadas de um escritor sul americano, Jorge G. Sánchez Escudero, ao dizer "Em rigor, a democracia tem, como um dos seus elementos imprescindíveis, o de liberdade de expressão. Também a participação activa dos cidadãos naqueles assuntos importantes que dizem respeito ao Estado. … A liberdade de expressão implica a vontade de ouvir, não a obrigação de estar de acordo". Estes conceitos vêm ao encontro das minhas reflexões, que de uma maneira ou de outra, i.e. no local de trabalho, no café, no pavilhão desportivo, em suma, em muitos lugares onde normalmente desabafamos e dialogamos com outrem. Outras perspectivas, outras vivências de locais próximos são amizades de Norte a Sul desta nossa terra à beira-mar plantada.Muitas vezes duvidamos ter passado já três décadas desde o volte-face político do nosso país. Além do mais, vivemos noutro século, noutro milénio… o Homem é um ser político, no entanto, os políticos subvertem tudo aquilo que é elementar na democracia: "vontade de ouvir", servir o próximo… e não, obter a arrogância, autismo, egoísmo, não entender nada de nada das prioridades do país… tornarem-se animais. Que me perdoem os animais! A propósito de animais, ‘la vache qui ne rit pas’, vencedora da última Lisbon’06 Cowparade (passe a pub.), não quer entender os que lhe falam, não consegue perceber o que lhe dizem, é um despacho, "vontade de ouvir" não existe, isto é democracia? Como é que alguém tem o desplante de tomar decisões, que implicam um país, sem ter vontade de ouvir. Governantes, agora e também noutras alturas, parecem ter como único intuito prepararem o seu Paraíso. Isto é Democracia!?, … trabalham uns meses, um par de anos, políticos, directores, assessores, magistrados, uma panóplia de ‘servidores do Estado’ que com acumulações ou não, obtêm autênticas lotarias ou euromilhões, desculpe o leitor, pretendia dizer – reforma(s). Políticos, quero dizer, administradores, não, professores universitários, a reforma já chegou, bem, então volto a ser político, aí vem mais uma reforma, no problema volto a ser administrador, etc. O que dizer duma pessoa paradigmática para mim que trabalhou meio século e a sua reforma ultrapassou pouco o salário mínimo durante mais ou menos uma década. O conceito para a tudo isto, Pseudo Democracia. Existirá coerência entre o que acabei de dizer e a colecção descarada de ‘reformas’ de uma enorme quantidade de ViAiPis da nossa sociedade (ICCs, em Português)!? Neste novo ano 2008, que a moral, justiça e atitudes honestas imperem e iluminem as mentes…

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